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terça-feira, 31 de março de 2009

Jerónino Corte Real , o naufrágio do império

O Naufrágio

A nau S. João, onde seguiam Manuel de Sousa Sepúlveda, Dona Lianor de Sá, sua mulher, e seus filhos, zarpava da índia e tinha como destino Portugal, no entanto, nos impetuosos mares do Cabo da Boa Esperança, a nau sofreu golpes de mar e vento vindo a naufragar. Sepúlveda e sua família conseguiram sobreviver, e já em terra firme, passando angústias e tormentos nas mãos dos Cafres (povo da África meridional), sucumbiram mortalmente, conforme descreve Camões nos Lusíadas.


Corte-Real, a essência do poeta, vida e influências

A vivência de Corte real foi factor determinante, ele escreveu a obra não só por motivos afectivos pois a sua esposa era prima de D. Leonor, mulher de Manuel de Sousa, mas também porque combateu na Índia portuguesa e principalmente na Batalha de Alcácer Quibir, onde foi feito prisioneiro. Factor determinante, a fatídica batalha em terras de Marrocos foi o começo de toda uma epopeia trágico marítima.
Descendente da família Corte real, navegadores que descobriram a Terra nova, como por exemplo; João Vaz Corte-Real, toda a sua nobreza e dignidade foi afectada e estavam reunidas os ingredientes para a obra prima que relata a derrocada do império que Camões tanto exaltou.

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